No dia 23 de agosto de 2025, a BANDAI NAMCO lançou o SUPER ROBOT WARS Y, é o novo título de jogos Mecha de RPG tático da BanNam que reúne uma "infinidade" de franquias mechas dos animes e mangás, em especial, as que são propriedades intelectuais da própria BANDAI e Sunrise. Esse é o 2° jogo lançado no Ocidente, e também 1° com lançamento ocidental para consoles. Hoje vamos falar desse novo título da franquia na WDN, agradecemos a BANDAI NAMCO pelo envio do game para análise.
Mas antes de prosseguir, uma vez que a franquia SUPER ROBOT WARS reúne uma enxurrada de franquias de Mecha, ela pode trazer spoilers para os mais novatos que sejam bastante conflitantes, como Code Geass e próprio Gundam, então já alertamos para terem cuidado ao prosseguir nessa review!
Enredo (COM SPOILERS)
O jogo apresenta uma história nova, porém ele dá gancho de alguns animes que apareceram nos jogos passados. Logo no começo, conta que o planeta Terra sofre constantes conflitos de guerra com os Espaçonoides, e o então imperador/governante da Terra, Lelouch Vi Britannia, monta um ataque contra Char Aznable (líder dos Espaçonoides).
Mas durante a parada de seu novo império, surge o Zero (líder dos Cavaleiros Negros, e que se trata do Suzaku Kururugi mascarado), e assassina o Lelouch no meio da população de Britannia - esse é capítulo é conhecido como Zero's Requiem, de Code Geass R2.
Um ano depois, com o planeta se reerguendo pós-guerra, a jovem Echika (personagem original e central desse game) herda de seu pai uma cidade, que também é nave, que há uma civilização pacífica, mas que estará sob olhares de conspiracionistas, essa cidade se chama A. Advent. Nosso dever é proteger a jovem Echika, sua cidade-nave, e estamos no comando de um piloto de mecha (NINJA) dependendo da escolha do jogador: Cross (homem) e Forte (mulher).
E ao longo da jornada, iremos recrutar (e enfrentar) personagens de variadas franquias de Mecha.
Gameplay, Mecânicas e Gráficos
Os comandos são tranquilos de lembrar, movemos nossa unidade/personagem perto dos inimigos, e podemos ataca-los quando estivermos perto, tanto de corpo-a-corpo como também disparando armas e mísseis.
E por ser RPG de turno, assim que você ataca ou organiza sua estratégia, é a vez do inimigo também, mas no momento que ele ataca, é a sua chance de contra-atacar também, principalmente porque normalmente seus personagens costumam ser mais fortes que os inimigos, mas não se engane, ainda assim tem que se precaver pra não acabar sendo destroçado, e o objetivo principal é proteger a Echika, se não é Game Over.
Também temos de usar poderes especiais para ataque e defesa aprimorados, e no caso da Echika, curar seus aliados, e usamos SP pra isso.
Ao longo das batalhas, seus personagens ganham EXP pra progredir de nível, tanto durante quanto o fim dos combates.
Enquanto os outros jogos usaram uma engine própria da BANDAI NAMCO, esse foi o primeiro game à usar a Unity, e os gráficos tem um CGI bem trabalhado.
Enquanto maior parte das cutscenes são Slides por ser uma pegada meio Visual Novel, as animações rolam (com voz de fundo) durante as lutas.
Conclusão
O SUPER ROBOT WARS Y é um ótimo game, não tive tanta familiaridade com a franquia no passado por conta dos seus lançamentos exclusivos no Japão, o único que tentei jogar por conta é o SUPER ROBOT WARS F FINAL de Sega Saturn (tendo até a mídia original), só que acabei desistindo por não saber nada de japonês (com exceção de katakanas aqui e ali), mas em SRW Y chama a atenção principalmente pela sua gama imensa de personagens presentes e imensidão de fanservices, com franquias como Gundam (de múltiplos universos, tendo até Witch From The Mercury), Code Geass, SSSS.DYNAZENON, MACROSS, Mazinkaiser e até Godzilla estando presentes, e é um bom passo para quem quer explorar o gênero RPG tático...mas com ressalvas:
Talvez você tenha que ser muito fã de Mecha para se mergulhar em cada universo desse gênero, principalmente que ele não é tão explorado no Brasil, além de não tomar Spoiler com determinadas franquias das quais você gosta e está presente, como foi o caso de Code Geass logo no começo do game, e falando em Brasil, dois dos maiores erros foi o preço que foi lançado pra cá - com versão base custando 300 Reais na Steam e Nintendo Switch, e 340 Reais no PS5 - e a ausência de legendas em PT-BR, se já é confuso se atentar a cada detalhe de cada franquia, a ausência de Português só tende a piorar, seria ótimo se a BANDAI NAMCO lançar um patch de tradução no futuro. Tirando esses fatores, é um RPG Tático interessante que apresenta uma história totalmente nova, só que eu aconselho esperar alguma promoção.
Agradecemos à BanNam e Theogames pelo apoio. O jogo tá disponível pra PlayStation 5, Nintendo Switch e Steam.